sábado, abril 03, 2010

L5R

... eu detesto parar aventuras na metade. Isso me deixa tão nervosa :P Nos últimos jogo enfrentamos os últimos remanecentes da Vespa, que foram agora, definitivamene extintos. Graças as fortunas. Enfrentamos também alguns Sparow e Mantis, que no nosso mundo nunca vão se tornar greater clã.
Felizmente os personagens foram bem sucedidos em evitar a expulsão do Escorpião do Império, e depois foram bem sucedidos em evitar o fim da linhagem de Hantei. Agora estamos tentando impedir que uns afetados filhos de daimyous criem escolas imbecis como Daidoji Harrier :P Ou seja, tudo ao nosso redor conspira para o terceira edição, e para a terrivel time line oficial, mas temos de impedir essa tragédia! >.<




No primeiro jogo minha char era Kakita Tsubame, bushi da escola Kakita. Suas primeiras missões consistiram, entre outras coisas, em acabar com alguns grupos de mahotsukais nas terras da Garça. Nessas ela foi parar na ilha Yama, junto com Kakita Kaezu, seu companheiro de dojo, e Daidoji Ryogo, um shugenja que deveria instruí-los sobre os maho.

Na ilha Yama descobrimos, entre outras coisas, um governador Kakita, casado com a belíssima Kakita Yumei, que quando solteira se chamava Bayushi Yumei. Um Dragão perdido na ilha, Mirumoto Jian (pers do Giovanni) não resistiu aos encantos da moça e decidiu fazer-lhe uma visita intima. O Kaezu notou a movimentação suspeita, avisou o governador, e após muita treta o dragão teve de aceitar um pedido de duelo. Mas não é que, um amigavel bushi Bayushi se ofereceu para duelar pelo dragão? Já que demoraria para o clã enviar um campeão ao pobre Mirumoto shugenja.

O jovem bushi Bayushi Kensai acabou por derrotar o já idoso Kakita Gozen. E, muito triste, Kakita Yumei, agora governadora da ilha, decidiu se casar novamente o quanto antes, tornando-se Bayushi Yumei, dadas as glórias de seu novo esposo.
Nesse meio tempo, Tsubame, Kaezu e Ryogo já haviam destruído muitos mahos, e era hora de voltar ao continente. Quando a Tsubame notou o grande número de samurais da Garça deixando a ilha devido a nova governadora Bayushi ela protestou, e muitos deles voltaram aos seus postos, embora mais e mais Escorpiões chegassem ao lugar, discretamente tomando o território.
O sensei Kakita não gostou que sua aluna não tivesse retornado, mas a par da situação, ordenou que Kezu e Ryogo voltassem a ilha.
E foi fortuito o retorno. Tsubame lhes contou que o filho, de seis anos, da Bayushi Yumei, Kakita Shinta (teoricamente filho do governador Kakita Gozen, mas que por coincidencia se parecia MUITO com o seu novo padrasto) havia sido sequestrado pelos últimos mahos restantes na ilha. Mahos que estavam desgostosos com a ação dos samurais. Uma grande mobilização foi feita para encontrar a criança. Mas foram Kakita Tsubame e Kakita Kaezu, com a misteriosa ajuda de Bayushi Kensai e Shosuro Hiromitsu, que devolveram a criança a mãe. Em agradecimento a governadora entregou um terço da ilha a cada um deles. Recuperando assim, boa parte do lugar, para o clã da Garça.
Os mahos foram mortos e o templo subterrâneo onde a criança fora mantida cativa foi destruído. Os anos se passaram até que um estrangeiro chegou a ilha e retirou do templo a "Caixa dos Pecados". Bayushi Yumei recorreu aos outros governadores locais (os Kakitas), sabendo que eles haviam derrotado os mahos anteriormente. Daidoji Ryogo pode identificar a caixa e confirmar, assim como os shugenjas do Escorpião, que ela só poderia ser destruída nas Shadowlands, mais especificamente, no templo onde fora forjada.
Sabendo da dificuldade da missão 100 bushis da Garça foram enviados para ajudar a escoltar tão perigoso item. Daidoji Ryogo, em um último esforço, confinou o próprio espirito nas katanas de seus companheiros, forçando as armas a se manterem despertas, segundo sua própria alma.
Com apenas dois membros do Escorpião os acompanhando o grupo rumou até as muralhas do Carangueiro, na expectativa de refazer o feito do primeiro Daidoji. Para a maioria deles, era uma viagem sem volta. A incursão pelas terras sombrias não poderia ter sido mais terrivel, mas a caixa fora finalmetne destruída. O taint já marcava todos os sobreviventes e os últimos deles morreram abeira do muro, sem uma oportunidade de deixar aquele lugar. Apenas Kakita Tsubame e Kakita Kaezu conseguiram sair (muita sorte nos dados, mesmo). Ambos lutavam para que o taint não corrompesse seus corpos e mentes. Kaezu estava fraco, havia perdido o próprio filho primogenito nas Shadownlands, e não sobreviveu a viagem. Sentindo o fim próximo sepukkou, antes que a mácula o dominasse.
Tsubame viajou sozinha de volta a ilha Yama, onde se refugiou no castelo de Bayushi Yumei. A cortesã do Escorpião sabia bem do favor que lhe havia sido prestado, uma vez que a caixa foi encontrada em suas terras, trouxe jade e os melhores shugenjas, tentando amenizar a dor da Kakita. Nos primeiros dias Tsubame escrevia, contando sobre sua jornada. Ela não havia se despedido do seu marido nem de suas filhas, e não pretendia voltar a ve-los nesse estado. Por fim ela ditava as cartas, e quando sua voz já se tornava por demais inumana decidiu sepukkar.
Os daishos de Tsubame e Kaezu foram devolvidos as famílias, e, sem que pudessem fazer nada, a alma de Daidoji Ryogo permaneceu contida nas armas por séculos anos, sem que quase nínguem sobesse.
Por fim, nasceram Kakita Osamu e Kakita Tsukihime, as almas re-encarnadas de Kaezu e Tsubame. Havia algo de suas vidas passadas que necessitavam concluir. Primeiramente, encerrar uma vez mais com a vida do criador da Caixa dos Pecados, uma vez que esse também havia achado seu caminho de volta ao mundo dos vivos. E, não menor, libertar a alma do Daidoji Ryogo, com quem Tsukihime viria, finalmene, a se casar.


A serviço da Garça, na ilha Yama, estava Doji Unaoki, tido por quem ousava dizer como "o pior cortesão da Garça". Alguem que, digamos, para um cortesão era um ótimo monge. Embora sua lingua fosse um tanto ofensiva sua habilidade marcial salvou a vida da mãe de Kakita Kaezu duas vezes.

Doji Yukichi (ai do lado) é filha do incomum Unaoki, o sangue youkai corre escondido em suas veias e como alguem nascida, criada e educada no clã da Garça, ela sabe bem como esconder isso. Foi treinada como Shugenja, no Templo da Chuva da Escola Asahina, pelo próprio Daidoji Ryogo, que havia sido liberto anos atrás.
Sua primeira missão a levou as vilas douradas, fronteira com o Escorpião que novamente pretendia abocanhar parte do território da Garça. Nessa ocasião ela conheceu o perigoso cortesão Bayushi Daichi, com quem viria a se casar anos mais tarde, tornado-se Bayushi Yukichi.
Mas antes disso havia de completar uma delicada missão, reunir itens para a confecção de um poderoso Tsangusuri. O Imperador havia perdido seu filho, já estava em idade avançada e agora sem herdeiros, e ele foi presenteado com um poderoso item que lhe permitiu um temporário rejuvenescimento, e lhe garantiu uns poucos anos a mais de vida, permitindo-lhe gerar um novo herdeiro.

Ela lutou ferozmente contra o clã da Vespa, após eles terem assassinado Kakita Kumo, sobrinho do daimyou Kakita, um exímio duelista, que havia se indisposto com um bushi Imperial. Kumo se preparava para voltar as suas terras, a pedido do tio, onde iria sepukkar. Tendo a Vespa lhe privado da chance de limpar sua honra e cumprir com o seu dever na ordem celestial uma sequência de situações se desenrolaram, desencadeando o sepukku do campeão Esmeralda que facilitou a promulgação do clã da Vespa, o Imperador (agora mentalmente reabilitado) proclamou a extinção do clã e a Garça foi autorizada a tomar as terras de Ashinagabashi. Muitos membros covardes fugiram, e seus descendentes ainda assombrariam Ashinagabashi 200 anos mais tarde.


Asahina Chiharu não poderia ter nascido com menos dharma (reencarnação de várias personagens da Luna). Sua mãe, Asahina Atsuko era cortesã nas fronteiras com as terras do Phoenix, e poucas vezes por ano viajava até o Castelo Asahina, onde seu marido, Asahina Keitaro, servia.
Chiharu cresceu no lado do Phoenix da fronteira, onde pode estudar na escola Isawa de Shugenjas, nunca conheceu seu pai Asahina, mas Isawa Isano era suficientemente próximo da família.
Ela foi chamada de volta as terras da Garça para o gempuku, e teve de participar da cerimonia como se tivesse sido aluna da escola Asahina, para onde foi transferida rapidamente. Apesar do pouco tempo de estudo logo foi enviada para Ashinagabashi, auxíliar Daidoji Yuuki, descendente de um grande héroi que havia morrido na luta contra a Vespa séculos antes.
Yuuki se tornou governador e Chiharu a karo do lugar. Ela rapidamente se adaptou a rotina, a troca de presentes, aprendeu a lidar com seus visinhos do Leão e do Escorpião e a conversar com os heimins.

Por ordem do governador ela teve de acomapnhar Daidoji Yuuki até a ilha Yama. Onde o governador conheceria sua noiva e onde o Mantis, de posse de um estranho tratado imperial, se dizia detentor de todas as ilhas, alegando que a Garça e o Escorpião, que ali conviviam a gerações, deveriam deixar o local. Os governadores locais, Bayushi Shibonu e Kakita Shinobu, que por sinal era irmãos e dividiam o mesmo nome antes dos respectivos casamentos, apresentaram ao mantis a seguinte situação: "De fato, o tratado imperial diz que a ilha Yama pertence ao Mantis, o caso é que essa é a ilha Yoma. A ilha Yama é aquela ali", de fato, os governadores haviam acordado em renomear a própria ilha pouco antes da assinatura do tratado imperial, de forma que ilha Yama, era um pequeno amontoado de terra e pedra ^mais pra lá^, que submergia quase que completmaente durante a maré cheia.
Diante dessa situação, e sem cortesões que os representassem, o Mantis optou por atacar a ilha, sendo rapidamente derrotado. Mas não sem baixas, Asahina Chiraru havia sido morta durante o combate.
Na tentativa de amenizar o impacto dessa perda sobre Ashinagabashi, Shinobu destacou uma nova shugenja para acompanhar o recem casado Daidoji Yuuki de volta a Ashinagabashi e auxilia-lo.


Daidoji Yuriko iniciou seus estudos como shugenja, mas a beleza e graça lhe eram tamanhas que logo ela foi convidada para a escola de Artistas da Garça, da qual também faz parte. Para ela Ashinagabashi mostrou-se um lugar rústico, onde 96% dos samurais eram bushis, as unicas excessões eram Daidoji Katsako, cortesã esposa de Yuuki, e ela mesma.
Em Ashinagabashi teve de enfrentar um exercito de minor clãs, eles haviam encontrado um Magistrado imperial praticamente senil, e que não havia tido feitos de nota durante a juventudo. O Otomo de repente viu-se cercado de atenções e logo tornou-se disposto a ajudar os clãs menores, que desejavam investigar Ashinagabashi, e caso o território não estivesse bem cuidado, se ofereceriam para cuida-lo.
O exercito de minor clãs (em especial os remanescente da Vespa, agora ronins, Mantis, Sparow e alguns Kitsunes) rumava para Ashinagabashi, que contava com apenas 50 samurais. Vendo que o governador ainda não havia decidido o que fazer a poucos dias da invasão Yuriko decidiu presentear seu visinho Escorpião com o que havia de melhor em sua posse, muitos kokus e uma katana de ótima qualidade. Na carta que lhes remeteu, pedia que aceitassem o presente, e sutilmente mencionava como seria triste se essa visinhança fosse subtamente desfeita.
Shosuro Shirachi recebeu o presente e decidiu agradecer pessoalmente, levando seu exercito consigo. Chegaram coincidentemente no momento propricio a Ashinagabashi, flanqueando os minor clã e impedindo sua fuga, terminando definitivamente com os últimos remanescente da Vespa e enfraquecendo consideravelmente o pequeno Sparow.

Yuriko e Shirachi passaram a se corresponder e a proximidade de ambos logo chamou atenção daqueles que são pouco tolerantes aos metodos do Escorpião. Primeiro, Asahina Kehou, o governador da provincia. E por fim, Daidoji Ahiru, filho do Daimyou Daidoji, que na sua ansia por aniquilar o Escorpião vem desenvolvendo a escola Harrier, e espera poder atrair Shirachi para um duelo casando-se com Yuriko.
Ta aí. Um resumo muito resumido, na visão das minhas personagens, de tudo que aconteceu até hoje. Na verdade tem muitas outras aventuras importantes que eu simplesmente não mencionei, e algumas questões estão tão resumidas que parecem até distorcidas, mas esses eram pontos relevantes com relação ao mundo. Muitas outras coisas, como guerra com o Leão, competição, maho, mercado negro, etc foram alvo de atenção dos personagens, mas não caberia tudo aqui.
E claro que muitos outros personagens e outros jogadores participaram (Luna, Larissa, Giovanni, Diego Prado, Gerson, Rodrigo, Diego, etc) e todos os personagens tiverem sua participação em tornar o mundo o que ele é agora, mas ai em cima aparecem os personagens mais frequêntes, nos tempos dos Kakitas, eramos eu e o Marcelo (meu irmão) e depois disso eu e o Cassio.
Também tem um outro lado da mesma história, um lado jogado por ninjas, mas como ninja não pode ganhar glória não vou contar essa parte :P

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