segunda-feira, novembro 30, 2009

Voar, voar...

Eu estava randomizando, procurando informa��o sobre o DC-3, para o Museu. L� pelas tantas essa imagem me chamou aten��o. Meu primeiro pensamento foi bem idiota, "o dinossauro devia voar proporcinalmente bem r�pido para se sustentar com esse tamanh�o", dai eu lembrei das aulas de meteo, e dai, comecei a ler o artigo de onde tirei a figura. Que � simplesmente muito interessante ^^ http://levenspiel.com/octave/dinosaurs.htm


quinta-feira, novembro 26, 2009

RPG - O Labirinto Racional tipo "D"

Muito bem, como eu amo dungeoncrawling pedi dungeons pro Gustavo. Ent�o ele fez o 4 Labirindos Racionais, de D a A, sendo A o mais dif�cil. Eu n�o vou explicar o contesto dos personagens no labirinto, mas de qualquer forma, existiu contexto e tudo direitinho nos jogos.

Primeiro jogamos eu e a Charlene, com as Succubus (sem classe) que eu postei ontem, a Kaura e a Victoria. Para atravessar o labirinto elas foram pro�bidas de usar suas spell like abilities ou qualquer tipo de magia. N�s atravessamos o labirinto em 3h30' de tempo real, que equivaleram a, aproximadamente, 35 minutos em tempo de jogo.

Agora est�o jogando o Druida e o Greg, com um Fighter e um Paladino respectivamente. Eles s�o de 7lvl ent�o as dificuldades dos testes (todos, reflexos, search, etc) foram reduzidas proporcionalmente. Ou seja, algo que tinha dificuldade 20 para as succubus tem dificuldade 11 para eles.

Eles est�o jogando a 1h e 30' e est�o na segunda sala. J� falharam em ultrapassar o desafio dessa sala, ao menos do jeito que havia sido inicialmente concebido. N�o sei agora se o Gustavo vai dar alguma alternativa anteriormente indisponivel ou se eles v�o morrer de frustra��o >.o

Bem, vou explicar a Dungeon, que � composta de sala.

A primeira � uma sala quadrada, 6x6 , paredes de pedra negra sem ranhuras nem nada de relevante. Os personagens entra por uma porta e a outra porta esta diretamente a frente, na parede oposta. O teto tem uma "moldura" e um gradeado de 5x5. De traz desse gradeado � projetada uma luz intensa que se espalha tomando boa parte do piso da sala, deixando n�o mais que as sombras da pr�pria grade.

Essa luz da dano (good no caso das succubus, force no caso dos humanos, mas indiferente, a proposta � a mesma). Em fim, tudo que os personagens tinham que intuir ali era "ir pela sombra", em termos de regras n�o mais que declarar a a��o certa e ser bem sucedido num teste de balance talves.

Ao passar pela porta os personagem d�o em um corredor. Imediatamente a frente deles esta uma placa onde se pode ler "Salas mais faceis a direita, salas mais dificeis a esquerda". E, ao se olhar para os lados do corredor nota-se uma porta ao final de cada corredor.

Essa foi a parte mais demorada da dungeon para ambos os grupos. Ambos os grupos se dividiram (eu e o Greg fomos para as supostas "salas faceis", acreditando na placa. A Cha e o Druida foram para o lado oposto, acreditando que a placa mentia). Ambas as duplas reviraram o corredor at� se convencerem de que n�o haviam "salaS", havia apenas uma porta em cada lado do corredor. Essa porta era falsa, jamais abriria havendo apenas "parede" atras. Voltando aten��o a placa novamente (na verdade pela primeira vez) os personagens percebem que ela esta pendurada na parede como um quadro, e ao moverem a placa encontram a verdadeira passagem escondida atras dela. Provavelmente atras deve ter algo como "n�o seja pregui�oso, mas tamb�m n�o desperdice energia" escrito :P

A sala seguinte e um amplo retangulo de de 5x10, novamente os personagens entram por uma porta que se encontra no meio da parede menor (5) e notam a outra porta exatamente a frente deles, na parede oposta. Porem os primeiros 5x2 quadrados da sala tem piso de pedra, enquanto os 5x6 seguintes tem piso gradeado por onde tentaculos negros (Evard�s Black Tentacles, Players 3.5 p228) se erguem at� quase o teto, e ent�o, 5x2 quadrados de piso de pedra novamente, antes da porta oposta.
Alem disso, a direita dos personagem, ao entrarem, existe uma maquina estranha e engenhosa. Movendo-se uma alavanca a maquina pode fornecer aos personagens OU um balde de banha OU uma tesoura. Qualquer tentativa de adulterar o delicado sistema da maquina vai, provavelmente, resultar na perda de ambos os itens.

O neg�cio ai era se babar de banha, abra�ar o bonus de escape artist e passar pelos tent�culos o mais rapido possivel, ANTES de tomar muito dano :P

Ao passar pela porta e ap�s um breve corredor se encontra a sala seguinte. Uma sala quadrada 3x3, novamente com duas portas opostas, sendo uma delas a entrada dos personagens. No centro dessa sala existe uma balan�a de um prato s�, e junto a porta oposta (que abre correndo para cima) exise um martel�o de duas m�os (mithril e cado de iron wood).
Pressionar a balan�a implica em levantar a porta. Soltar a balan�a implica na porta fechar rapidamente. Quase matando meu personagem por sinal :P Quando a Vic saltou da balan�a carregando o martelo bem na hora que a Kaura passava :P

Anyway, tanto os pers poderiam usar o martelo como cal�o para a porta, e ent�o passarem por baixo, como podiam usar o martelo de peso na balan�a para passar. N�o era dificil, mas acidentes acontecem.

E por fim, na ultima sala, 3x6 com um apendice a direita da entrada, para a saida. Em um canto da sala ha um gradeado de cela atras da qual esta um monstro (um harlekein pra succubus, os humanos n�o chegaram l�). Pendurado no pesco�o do monstro berserker esta a chave da porta final e, no ch�o junto aos personagens, esta a chave da cela do monstro.
A principio a id�ia � que o monstro seja nitidamente superior em combate e o final da dungeon se resolva no diplomacy (ou seduction). Mas isso pode ser ajustado ao gosto do grupo/narrador, afinal tem gente que precisa enfrentar um chef�o no final da fase.

Segue o mapa para facilitar. E = entrada, S = saida. Acho que da para identificar todas as portas e descri��es.

Rainbow Brite

Quem revirar esse blog provavelmente vai achar um post mais antigo sobre a Rainbow Brite. Eu gostava muito desse deseno, e ele foi uns dos poucos que n�o me frustraram quando decidi rever, 10+ anos depois :P

Claro que n�o deixa de ser uma hist�ria de certa forma ingenua. Mas bem bonitinha.

Agora est�o planejando a volta da s�rie, acredito que j� tem brinquedos saindo.

Andando pela net uma colega achou essa anima��o no site da Hallmark, que por sinal faz parte do novo site da Rainbow Brite. Achei legal mas espero que n�o troquem os personagens tradicionais pelos especiais (embora eu gosta da MoonGlow).

Mas eu acabei de ver um garage kit da Rainbow Brite com o Starlite o.o que, totalmente, PRECISO o.o Mas enquanto eu n�o acho uma imagem do kit, fica uma imagem dos brinquedos novos, que devem ser lan�ados em breve.

Ficaram com carinha de "entojo", n�? >.o

Bom, vou procurar meu (futuro) kit >.<

quarta-feira, novembro 25, 2009

RPG (sempre)

Eu quero essa imagem com fundo transparente. Meu dominio de edi��o de imagem � limitado e o produto final nunca sai como desejado.


Anyway. Ai est�o; Kaura (minha pers) � esquerda e Victoria (pers da Cha) � direita.


Succubus baatezu do D&D 3.5

terça-feira, novembro 10, 2009

We are under attack

E a luz/eletricidade acaba de falhar no pais inteiro. Eu acho :P

La em Floripa a luz piscou, aqui a luz ta intermitente e em "meia potencia", galera de BH e do Rio que eu tava falando na net disse que la aconteceu a mesma coisa.

Sera? Ser que esta chegando a hora da verdade? :P

segunda-feira, novembro 09, 2009

Thinking...

Hoje est�o comemorando a queda, 20 anos atr�s, do Muro de Berlin.Eu me lembro disso, lembro das imagens na TV, da euforia. Eu, com 8 anos, quase 9, n�o entendia bem a situa��o, mas era evidente que se tratava de algo importante. Algo "humanamente significativo", se � que isso define o que eu quero dizer.

E n�o � curioso pensar que, eu mesma, nasci durante a ditadura? Que nada disso � t�o distante assim? Foi um tipo de "exodo cultural brasileiro", aparentemente. � dificil dizer que n�o houveram pontos positivos, mas a que custo?

Na verdade eu n�o sei por que exatamente comecei o post com esses t�picos. A grande "literatura" do dia foi sobre Psicologia social. Come�ou com dois artigos sobre o "dark side" humano. Eu n�o vou descreve-los aqui, s�o complexos. Mas fica a fonte b�sia, all mighty Wikipedia. Milgram Experiment, que eu resumiria como uma pesquisa sobre a habilidade humana de transferir a culpa (o que por sinal me lembra o jogo da Order of the Chalice que tenho jogado). N�o era esse o objetivo da pesquisa. A pesquisa � sobre obedi�ncia. E, o mais "bizarro", Stanford Prison Experiment, que provavelmente revela a verdadeira natureza (ou falta dela) do estudante universit�rio.

Estudante universit�rio me lembra a ditadura, mas tamb�m me lembra o recente evento da UNIBAN. Como daqui alguns anos pode n�o sobrar muita refer�ncia ao caso, postarei o breve resumo, no dia 22 de outubro a estudante da UNIBAN, Geisy, teve que ser escoltada por policiais para sair da faculdade, os outros estudantes a estavam vaiando, xingando, humilhando, teoricamente por causa de uma saia curta (na verdade um vestido rosa) que ela usava. Tem videos no youtube para quem quiser ver a macacada que essas alunos aprontaram. Eu, mesmo j� estando formada, tenho vergonha desse tipo de universit�rio. Vergonha ainda mais do genero feminino no geral, uma ves que em um dos videos (por sinal o unico que eu assiti) ouve-se claramente uma garota dizer "olha, ela esta chorando", e a outra responder "foda-se". Por mais culpado que seja uma pessoa acho que ela tem que ser tratada com dignidade. E se, na pior das hipoteses, a tal garota fosse mesmo prostituta? Quem al�m dela tem algo a perder ou ganhar com isso?
Sei l�, s� d� mesmo para dizer que tenho vergonha.

E como as pessoas fazem isso umas as outras? Bem, curiosamente eu li v�rios experimentos, mais psicologia, sobre isso hoje. Infelizmente eu n�o vou achar todas as coisas que eu li, ou que o Gustavo leu e conversamos, hoje. Essas s�o algumas delas: Pit of Despair (parece coisa de RPG, mas n�o �) e SilverSpring Monkeys.
Infelizmente n�o consegui recuperar dois artigos da wikipedia que lemos. Um deles sobre os ratinhos que eram colocados pra nadar em potes de maionese, onde n�o podiam escalar. E uma hora eles paravam de nadar, a hip�sete principal da pesquisa era que eles "aceitavam seu destino de morte", uma hip�tese negativista que foi contestada, ap�s muita nata��o e afogamentos com "talves o rato tenha aprendido que ao parar de nadar alguem o retira da �gua", e se n�o retira ele morre, duh. E todo o estudo voltou para a prancheta, inconclusivo.

Eu gosto de ci�ncia e eu dou cr�dito ao met�do cientifico (o que totalmente n�o foi o caso do utilizado nos ratos a cima). A Experi�ncia de Milgram, apesar de ter submetido o objeto a stress, simplesmente me encanta na forma como ela foi concebida, e, em especial, na forma como ela surpreendeu, j� que os resultados previstos pelos colegas de Milgram foram longe dos reais.
Por outro lado a experi�ncia com os ratos foi banal e cruel. Da mesma forma que uma outra experi�ncia com c�es e choques, que tamb�m n�o consegui recuperar o link.

Outra experi�ncia foi a de uma cientista que separou tr�s grupos de orf�os decerca de cinco anos de idade, um grupo controle, menor. Um grupo que seria "incentivado" com coisas como "nossa, como voc� esta falando bem, melhorou muito, n�o � gago". E outro que seria "desincentivado", no maior estilo "voc� n�o sabe falar, n�o devia falar com ninguem, voc� � gago e horrivel". No caso, esperava-se que as crian�as do 3o grupo desenvolvessem gagueira. N�o aconteceu, vai ver n�o aconteceu por que a maioria delas ficou praticamente muda (embora n�o tivesse qualquer defici�ncia) e profundamente traumatizadas. >.o
E, pode parecer �bvio hoje em dia que seria esse o resultado da pesquisa mas... olha os universit�rios da UNIBAN ae >.o

Ningu�m quer ser a vitma da crueldade, mas crueldade fez parte da nossa hist�ria at� aqui. Fez parte de uma forma que, talves, seja dif�cil e demorado (mas n�o imposs�vel, espero) nos livrarmos dela completamente.

E no fim, eu andei por ai. Vi o avi�o, a internet, os sat�lites, turismo espacial, nanotecnologia, rob�s, laser. Todo mundo de celular na m�o resolvendo as coisas via SMS... a tecnologia ficou barata at�, mas continuamos t�o ignorantes.

Provavlemente o s�culo XXI cumpriu (ou cumprir� ainda) todas as "previs�es" maravilhosas de Asimov e de dezenas de autores de fic��o cient�fica. A tecnologia existe de forma impressionante e "linda", embora n�o estaja dispon�vel a todos, ainda (o que considerando o contexto me parece bom). O conhecimento, te�rico e pr�tico, que se gerou e acumulou nas �ltimas d�cadas, em todas as �reas, � deslumbrantemente impressionante. Mas n�o estamos vivendo o futuro que sonharam para n�s...
Apesar dos erros a ci�ncia caminhou mas a sociedade, a econ�mia (nem vou citar a politica), a cultura que constru�mos nesse tempo praticamente n�o mudou. Nossa evolu��o socio-cultural foi m�nima. O ser humano, como "ser humano", dotado da tal "humanidade" melhorou muito pouco. Ser� que alguem vai ter que espetar c�rebros humanos para mostrar se isso � bom ou ruim? Pra mostrar se algo precisa ser feito?

O futuro n�o me parece depender s� de aperfei�oamente t�cnico. E eu nem estou falando de aperfei�oamente "espiritual" e desse tipo de walla-walla. Mas de dignidade, respeito, retid�o, valor, do ser humano realmente humano, num sentido meio ideal, ut�pico, que talves n�o seja alcan�ado mas que precisa ser almejado.

Escrevi um bocado e falta tanto a dizer... foi um dia bem longo...

Affff

A sim...

' Outra estudante, Lilian Marques, disse que Geisy mereceu os xingamentos e culpa a colega por eventuais problemas futuros. "Como eu vou procurar emprego? V�o achar que eu ando sem roupa por a�." ' (do http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,colegas-criticam-garota-humilhada-na-uniban-e-prometem-novos-insultos,459327,0.shtm)

Tenho que dizer uma coisa. De fato, eu n�o daria um emprego para a Lilian. Mas � por causa da opini�o banal e da vis�o limitada, com caracter�sticas assim, andar pelada seria o de menos.
Na real, como n�o d� para saber quem � quem nesse mundo, eu simpelsmente evitaria qualquer aluno da Uniban de 2009 (se n�o para sempre).
Talves a institui��o seja s�ria (n�o pareceu s�ria ao expulsar a garota), mas os alunos certamente n�o parecem ser.

Mas nem d� para falar muito. Pessoal da USP tamb�m faz papagaiada. N�o � a toa a educa��o que temos nesse pa�s (temos?).

Eu nem achei o vestido dela t�aao curto assim >.o E mesmo que fosse, problema dela.

domingo, novembro 08, 2009

Life...

Ontem eu fui na 25 de Mar�o comprar uma �rvore de Natal. O Gustavo n�o gostou muito da id�ia j� que eu vivo resmungando da nossa falta de controle com as finan�as da casa. Mas eu j� passei dois natais sem �rvore, sem presentes, sem comida boa, sem nada, nos EUA.

Eu bem que tentei n�o gastar muito, mas n�o foi poss�vel. O melhor que consegui foi uma �rvore de um metro e meio por cinquenta reais. Dai fiquei me perguntando se n�o valeria mais a pena a �rvore de dois metros e dez do Extra, que custa setenta reais >.o
Bem, de qualquer forma, esse ano a �rvore, provavelmente, vai ser para o Gato e a Mimi. Minha m�e vai passar o natal nos EUA, meu pai vai viajar, o Gustavo provavelmente vai para Floripa e... eu j� posso imaginar os bichanos se divertindo com as bolinhas.

Sim, eu comprei umas bolinhas e fita para fazer la�os. Tinha alguns enfeites muito bonitos, mas me controlei bem, eu acho.
Acho que as pessoas deviam trocar enfeites de Natal, sabe? Quando voc� visita alguem na �poca do Natal devia levar um enfeite da sua �rvore de presente, e quando alguem vem visitar poderia trazer um enfeite. Acho que seria bem legal visto que muita gente associa os enfeites da �rvore as coisas boas, como amizades, do ano que passou, ou ano por vir.
Eu gosto de Natal, embora, definitivamente, n�o seja a mesma coisa sem crian�as.

Andando pela 25 eu vi um daqueles Papai Noel grandes, que tocam musica e dan�am. O boneco devia ter um metro e meio mais ou menos e do lado dele tinha um guri meio gordinho aproveitando a m�sica e dan�ando junto. Igualzinho ao boneco. Foi uma cena e tanto.
Fiquei pensando nas coisas que a gente v� por ai todo dia, reparando. Reparando no casal de velhinhos praticamente dando uma ama�o, incomum. No jeito que as pombas bebem �gua, no jeito que as pessoas se olham quando passam. T�o curioso como algumas coisas significam tanto para uns e nada pra outros.

Mudando de assunto...
Esta muito quente em Sampa, acho que j� comentei que isso me da uma sa�dade da neve :P
Hoje passei o dia com dor de cabe�a... terr�vel.

sexta-feira, novembro 06, 2009

Nyuuu

Nem preciso dizer, né?
Ai estão o Gato com a Mimi. Mimi não é um nome muito original (nem Gato), mas o Gustavo quis esse nome. Então tá bom.

Ela parece quietinha e boazinha na foto, mas nem se iludam. Ela é um demoninho. Sobe em tudo, fuça em tudo, é curiosa e faz bagunça. Mas ela é bem dengosa também e vive se roçando e pedindo carinho. Bem diferente do Gato. Que não ta nem ai pra gente, mas não sobe na mesa, não rouba comida e é muito obediente. A Mimi, por outro lado, nem sabe o próprio nome ainda. São opostos completos esses dois.

Essa noite ela derrubou meu Notebook e tivemos um sério desentendimento -_- Mas eles são uma gracinha, mesmo assim :)

quarta-feira, novembro 04, 2009

Morre aos 100 anos o antropólogo Lévi-Strauss

Do UOL Notícias*
Em São Paulo

O etnólogo e antropólogo estruturalista Claude Lévi-Strauss morreu na noite de sábado para domingo (1º) aos 100 anos, de acordo com um porta-voz da Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais de Paris, na França. Ainda não há informações sobre a causa da morte do antropólogo. O falecimento foi divulgado pela editora Plon.

Nascido em Bruxelas, na Bélgica, Lévi-Strauss foi um dos grandes pensadores do século 20. Ele, que completaria 101 anos no próximo dia 28, tornou-se conhecido na França, onde seus estudos foram fundamentais para o desenvolvimento da antropologia. Filho de um artista e membro de uma família judia francesa intelectual, estudou na Universidade de Paris.

De início, cursou leis e filosofia, mas descobriu na etnologia sua verdadeira paixão. No Brasil, lecionou sociologia na recém-fundada Universidade de São Paulo, de 1935 a 1939, e fez várias expedições ao Brasil central. É o registro dessas viagens, publicado no livro "Tristes Trópicos" (1955) que lhe trará a fama. Nessa obra ele conta como sua vocação de antropólogo nasceu durante as viagens ao interior do Brasil.


"Ele soube partir do empirismo para dialogar e colocar a antropologia em pé de igualdade com outras ciências humanas, como a filosofia. Lévi-Strauss é um autor fundamental", afirma Renato Sztutman, professor do Departamento de Antropologia da USP e mestre e doutor em Antropologia Social na área de etnologia indígena.

Exilado nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Lévi-Strauss foi professor nesse país nos anos 1950. Na França, continuou sua carreira acadêmica, fazendo parte do círculo intelectual de Jean Paul Sartre (1905-1980), e assumiu, em 1959, o departamento de Antropologia Social no College de France, onde ficou até se aposentar, em 1982.

O estudioso jamais aceitou a visão histórica da civilização ocidental como privilegiada e única. Sempre enfatizou que a mente selvagem é igual à civilizada. Sua crença de que as características humanas são as mesmas em toda parte surgiu nas incontáveis viagens que fez ao Brasil e nas visitas a tribos de indígenas das Américas do Sul e do Norte.

O antropólogo passou mais da metade de sua vida estudando o comportamento dos índios americanos. O método usado por ele para estudar a organização social dessas tribos chama-se estruturalismo. "Estruturalismo", diz Lévi-Strauss, "é a procura por harmonias inovadoras".

A corrente estruturalista da antropologia, da qual Lévi-Strauss é o principal teórico, surgiu na década de 40 com uma proposta diferente da antropologia de viés funcionalista, predominante até então. "O funcionalismo se preocupava com o funcionamento de cada sociedade e em saber como as coisas existiam na sua função social. O estruturalismo queria saber do trabalho intelectual. Olhar para os povos indígenas e buscar uma racionalidade e uma reflexão propriamente nativa", diz Sztutman.

Suas pesquisas, iniciadas a partir de premissas linguísticas, deram à ciência contemporânea a teoria de como a mente humana trabalha. O indivíduo passa do estado natural ao cultural enquanto usa a linguagem, aprende a cozinhar, produz objetos etc. Nessa passagem, o homem obedece a leis que ele não criou: elas pertencem a um mecanismo do cérebro. Escreveu, em "O Pensamento Selvagem", que a língua é uma razão que tem suas razões - e estas são desconhecidas pelo ser humano.

"Ele abriu um caminho para pensar a filosofia indígena, valorizar o lado intelectual dos povos estudados, e não ficar naquela coisa 'nós (ocidentais) temos uma grande teoria e eles não'. Lévi-Strauss abriu caminho para valorizar o aspecto intelectual de outras populações", acrescenta Sztutman.

Lévi-Strauss não via o ser humano como um habitante privilegiado do universo, mas como uma espécie passageira que deixará apenas alguns traços de sua existência quando estiver extinta.

Membro da Academia de Ciências Francesa (1973), integrou também muitas academias científicas, em especial européias e norte-americanas. Também é doutor honoris causa das universidades de Bruxelas, Oxford, Chicago, Stirling, Upsala, Montréal, México, Québec, Zaïre, Visva Bharati, Yale, Harvard, Johns Hopkins e Columbia, entre outras.

Aos 97 anos, em 2005, recebeu o 17o Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha. Declarou na ocasião: "Fico emocionado porque estou na idade em que não se recebem nem se dão prêmios, pois sou muito velho para fazer parte de um corpo de jurados. Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele - isso é algo que sempre deveríamos ter presente".

Matéria completa em: http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/11/03/ult1859u1791.jhtm

terça-feira, novembro 03, 2009

Pizza Party

Ontem fomos ao rodizio de pizza. Finalmente, depois quase um ano agitando, combinando, marcando e desmarcando quase conseguimos nos reunir. Quase. Na hora H a Lucilene ficou tão emocionada que acabou acamada e não conseguiu aparecer.
Perdeu a pizza de chocolate, Lu. :P

Então, ai estamos; Jana, Bruna, eu e a Fatima :)

A Lu deve ter feito de propósito, para termos que marcar outra. :)

Foi muito divertido. Saimos de lá mais de 23h e nem vi o tempo passar.
É sempre bom reencontrar os amigos, colocar a conversa em dia, né?

Temos que começar a agitar o próximo encontro, e quem sabe ele sai em uns 7 ou 8 meses :) Ehehehe.
Abraços.