"Esses jogadores não estão rejeitando completamente a realidade. Eles têm empregos, objetivos, deveres de casa, famílias, compromissos e vidasreais com as quais se preocupam. Porém, à medida que dedicam uma parcela maior do seu tempo livre aos mundos virtuais, parece que, cada vez mais, falta algo ao mundo real.
Os jogadores querem saber: onde, no mundo real, existe esse sentimento de estar inteiramente vivo, focado e ativo em todos os momentos? Onde está a sensação de poder, de propósito heroico e senso de comunidade experimentadas pelo jogador? Onde estão as explosões de alegria tpipicas de jogos criativos e estimulantes? Onde está a empolgante sensaçaão de sucesso e vitória em equipe? Embora jogadores possam, de vez em quando, experimentar esses prazeres em suas vidas reais, eles os vivenciam quase que diariamente quando envolvidos em seus jogos favoritos.
O mundo real simplesmente não oferece com tanta facilidade os prazeres cuidadosamente elaborados, os emocionantes desafios e o poderoso vínculo social social conquistado em ambientes virtuais. A realidade não nos motiva con tanta eficácia. Ela não foi concebida para maximizar nosso potencial e não foi planejada para nos fazer felizes." (McGonigal Jane, 2012 p.13)
Eu comprei esse livro a mais de um ano. Ontem faltou luz quase o dia todo, devorei-o-o para arrepender-me severamente de não te-lo lido antes.Muito antes, em 2011, em inglês, nos diversos artigos que o precederam (na verdade li alguns apenas), teria mudado meu trabalho de mestrado provavelmente. O título original é brilhante: "Reality is Broken" e a autora, sem surpresas, muitos já devem ter visto:
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